terça-feira, 28 de maio de 2013

LÁGRIMA SOLTA






Quando a estátua
deixou de ser estátua

eu vi

uma lágrima solta
nos olhos
da pedra


 

38 comentários:

Sandra Subtil disse...

Excelente!

Gostei, deveras.

Beijinho

Anna disse...

Solta-se o beijo que aqui deixo, Eufrázio.

Mateso disse...

..E na boca petra
O sorriso da estátua Ser.

As palavras são gestos do seu sentir.Lindo!
Bj

Alexandre de Castro disse...

Os olhos da pedra são sempre cegos. A lágrima foi de alegria, por a estátua começar a ver.

Ailime disse...

Por vezes as pedras também choram quando humilhadas! Bj Ailime

Janita disse...

Quando a estátua deixou de o ser,
foi a lágrima de um anjo
que pelo rosto lhe viu correr...

Há sempre uma sintonia perfeita e muito bela entre a imagem e o seu poema.
É isso que me fascina e encanta neste mar pronto a receber semente de palavras.

Um abraço.

www.amsk.org.br disse...

Chorei contigo,
chorei ao vê-la.

bjs meus.

lis disse...

Tem sempre uma hora de também quebrar o gelo e deixar a lágrima lavar a alma,
sentida poesia.

Vento disse...

e era
seguramente
salgada

trepadeira disse...

Espero,tem de ser,seja de raiva.

Abraço,

mário

JP disse...

Quando as estátuas transportam sentimentos....

Mesmo ao longe.

Abraço

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

acontece... (muitas vezes)

;)

Sónia M. disse...

Até as pedras choram...
Muito belo!

lino disse...

Uma beleza de simplicidade!
Abraço

Fá menor disse...

Não podemos ser eternamente de pedra.
:)

ana disse...

Mar Arável,
Arrepiou-me.
Os meus braços ficaram com pele de galinha.
Não é preciso dizer mais nada.
Se um dia mo deixar roubar, eu roubo.
Beijinho. :)

Tétisq disse...

acho que já se disse tudo!
lindo e simples. Gostei muito!

JANE GATTI disse...

A sensibilidade humaniza, cria alma na pedra fria... Abraços emocionados.

Obtuso disse...

só posso dizer:
que belo poema !

Licínia Quitério disse...

Há coisas que só um Poeta vê. Abraço.

Sandra Subtil disse...

Volto cá para dizer que levei a lágrima para o meu facebook, com os devidos créditos.

Perdoe a ousadia.

Justine disse...

Chora-se de tantas maneiras e por tantas razões...

Maria João Brito de Sousa disse...

Nem sempre sou de pedra e, muito raramente, também eu deixo escorrer uma lágrima...

Perdoa-me a leitura tão pessoal - demasiado - que o teu poema me suscitou.


Abraço, Mar Arável!

Shirley Brunelli disse...

Foi quando a estátua perdeu sua identidade...Beijos!

Mª João C.Martins disse...


Talvez as lágrimas transformem as estátuas em carne:viva!
Talvez...

Um abraço, Eufrázio

MAR disse...

Parece qeu todo toma sentiimiento, la tristeza gris llora incluso en quienes pensamos no sienten.
Besos para ti.
mar

GL disse...

Há lágrimas, muitas, que correm por sulcos de carne viva.

A tua estátua é a nossa esperança.
Significa que talvez o Homem ainda se humanize!

Abraço.

Canto da Boca disse...

"Hei-de amar uma pedra", ainda que dela se solte uma lágrima diluída de poesia!

;)

Rosa Brava disse...

Sensibilidade pura!

Grata.

Daniel C.da Silva disse...

É isto que importa: olhar além da aparência...

um beijo amigo

Anónimo disse...

As pedras também choram.Sabe-se lá se de alegria ou tristeza...

Belo, como sempre.

Manuel Veiga disse...

"Poesia (ou será música?) respiração das estátuas"...

sublime.

abraço, meu caro Eufrásio.

AC disse...

A vida mostra-se de múltiplas formas...

Abraço

Maria Emilia Moreira disse...

Tudo é possível! As pedras chorarem...as pedras parirem...as pedras deixarem ouvir o seu coração...
Florbela Espanca escreveu no Soneto "Noitinha" ..."num êxtase eu escuto pelo montes o coração das pedras a bater".
Bom Domingo.Um abraço.
M. Emília

MJ FALCÃO disse...

Gostei...
Por que me terei lembrado da lágrima do Príncipe Feliz, do Oscar Wilde? Adorava esse conto e chorava sempre quando a andorinha ficava...

Rogério G.V. Pereira disse...

Assumo a tarefa
Poeta
De ir despertar estátuas

Espero que todas chorem

Dulce Rodrigues disse...

Um prazer lê-lo !

Olinda Melo disse...


Também de corações empedernidos se espera sempre um milagre...

Abraço

Olinda